terça-feira, 30 de abril de 2013

Orientações para diminuir a coceira e irritação da pele

Cuidados com o banho

Embora o banho possa gerar um desconforto nos casos de dermatite moderada ou grave ele é fundamental para a hidratação da pele, remoção de toxinas e restos de descamação.

Entretanto alguns cuidados devem ser tomados:

- O banho deve ser rápido (durar no máximo 10 minutos)
- Se possível pode ser de banheira, pois o jato do chuveiro pode agredir a pele e tornar o processo desconfortável
- Use pouco sabonete, pois mesmo sabonetes com pouca alergenicidade podem agredir a pele
- Nunca use bucha ou esponjas!
- Seque-se sem esfregar a toalha
- Aplique rapidamente o emoliente (o nome mais correto do hidratante). Alguns pesquisadores afirmam que este processo deve ser realizado em até 3 minutos após a secagem. Estes produtos têm, na verdade, uma fina camada de gordura que impede a perda de água da pele.

Cuidados com o vestuário

- Vista-se com roupas leves, lavadas sem amaciantes e sem sabões que deixem resíduos
- Evite roupas sintéticas, justas ou que facilitem a sudorese
- Evite roupas novas muito coloridas, lave-as antes de usar.

Fonte: Alergodermatologia

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Hábitos de vida ruins e aglomerações podem prejudicar visão


As pessoas, de maneira geral, costumam relacionar problemas relativos à saúde ocular com doenças como catarata, glaucoma e conjuntivite, mas ignoram o fato de que o estilo de vida ou doenças em outros órgãos podem influir diretamente na qualidade da visão.


 O alerta foi feito à Agência Brasil pela médica e especialista em glaucoma do Centro de Oftalmologia do Hospital São Vicente de Paulo do Rio de Janeiro, Luisa Aguiar. 

 Luisa, que é também membro da Sociedade Brasileira de Glaucoma e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, diz que, principalmente nesta época do ano - quando pessoas tendem a ficar mais próximas e em locais fechados devido à predominância de baixas temperaturas - uma preocupação maior com a higiene é fundamental para se evitar prejuízos à qualidade da visão.

 “Lavar as mãos com frequência ainda maior, evitar aglomerações e estar sempre alerta muitas vezes pode ser o diferencial entre uma boa ou má qualidade visual”, disse. “Os hábitos de vida estão diretamente relacionados à saúde ocular. Fumantes, sedentários e pessoas que ingerem pouca água e nutrientes ficam mais vulneráveis aos problemas visuais por terem reduzida a capacidade de defesa do organismo”.

 Segundo a especialista, diabetes e hipertensão arterial, por exemplo, também podem comprometer a visão de forma irreversível. A médica alerta que infecções como a dengue, por exemplo, podem desencadear hemorragias no globo ocular e causar, em consequência, distúrbios “graves” na retina.

 “Eu sempre recomendo aos meus pacientes que, a partir dos 40 anos, consultem anualmente um oftalmologista, pois é sempre mais eficaz prevenir do que tratar. Engana-se quem pensa que apenas as doenças crônicas afetam a visão”, diz.

 Membro da Sociedade Brasileira de Cataratas e Implantes Intraoculares e também do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o médico e especialista Glauber Marques diz que a baixa umidade do ar nessa época do ano, combinada com a maior proximidades das pessoas em locais fechados, podem ressecar os olhos.

 Em sua avaliação essa combinação de fatores é explosiva quando o assunto são infecções oculares. “A incidência de conjuntivites como a tracoma [infecção bacteriana altamente contagiosa] e herpes ocular [infecção viral] tende a aumentar nos dias mais frios”.

 Na avaliação do especialista, a melhor forma de combater essas doenças contagiosas é evitar aglomerações, ventilar os ambientes e lavar as mãos com frequência. “Boa alimentação, atividades físicas regulares e ingestão de água com frequência ainda maior ajudam a proteger os olhos”, diz.

Fonte: Estadão

domingo, 28 de abril de 2013

Correr e caminhar proporcionam os mesmos benefícios para o coração?


Correr e caminhar proporcionam os mesmos benefícios para saúde desde que impliquem em gastos energéticos semelhantes. Esta é constatação de pesquisadores norte-americanos que acompanharam por mais de 6 anos um total de 15.945 corredores e 33.060 caminhadores.

"O mesmo gasto de energia entre os indivíduos que correram ou caminharam resultou em reduções semelhantes  nos  riscos de hipertensão arterial, dislipidemia (colesterol elevado), diabetes e doença arterial coronariana (formação de placas de gordura na parede  das  artérias do coração), disse  o Dr. Paul Williams, pesquisador do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, em Berkeley, Califórnia (Estados Unidos).

A análise destes dois grupos de esportistas demonstrou que os corredores geralmente gastam cerca de duas vezes mais energia do que os indivíduos que caminham e, portanto, obtiveram maiores benefícios para a saúde.

"Quanto maior a duração da corrida ou caminhada, maiores eram os benefícios observados. Se a quantidade de energia gasta for a mesma  entre os dois grupos de esportistas, os benefícios para a saúde serão comparáveis. Caminhar pode ser uma atividade mais factível e sustentável   para algumas pessoas em ternos de execução. No entanto, aqueles que escolhem correr acabaram dispendendo o dobro de gasto de energia quando comparados com aqueles que apenas caminham", finaliza o Dr. Willians.

Fonte: Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology.


sábado, 27 de abril de 2013

Prender o espirro pode fazer mal à saúde


Por meio do espirro, nós eliminamos secreções e limpamos as vias aéreas. O ar que sai de um espirro pode atingir uma velocidade superior a 160 quilômetros por hora. Quando a gente segura o espirro a pressão se volta para dentro da cabeça, podendo provocar tontura e até mesmo inflamação, porque mantém a secreção que seria expelida dentro das vias aéreas. 


 A estudante Heloisa Rosignoli tem rinite alérgica e conta que prende o espirro para não incomodar os outros. “Quando você tem rinite, dificilmente você dá só um espirro. Eu dou no mínimo três espirros ou mais e às vezes é necessário prender, porque estou em lugar que está em silêncio, as pessoas estão concentradas e fica um pouco desconfortável espirrar muitas vezes e alto na frente dos outros. Imediatamente, após prender o espirro, eu sinto um pouco de tontura e um pouco de pressão no rosto”, relata a estudante. 

 A otorrinolaringologista do Grupo Hospitalar Conceição no Rio Grande do Sul, vinculado ao Ministério da Saúde, Carolina Mello, explica o que pode acontecer quando a gente prende o espirro. “O que acontece é que ele não é eliminado e isso vai gerando um acúmulo progressivo da secreção dentro do nariz. Isso facilita que esse acúmulo se estenda para os seios da face e possa causar uma sinusite. Então, o ideal é que realmente o espirro ocorra normalmente e que além disso seja feita uma higiene nasal, de preferência com soro fisiológico para eliminar bastante a secreção que está se acumulando no nariz”, explica. 

 A especialista recomenda colocar a mão ou um lenço na frente do nariz quando formos espirrar, não apenas por questão de educação, mas também para não espalhar a secreção que pode contaminar quem está em volta.

Fonte: Enfermagem e saúde

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Na quantidade certa, queijo e iorgute reduzem o risco de diabetes tipo 2


Segundo um time de pesquisadores europeus, comer queijo e beber iogurte pode reduzir o risco de uma pessoa ter diabetes tipo 2. No entanto, o restante dos laticínios não oferece o mesmo benefício, embora não aumente o risco da doença. Essas conclusões fazem parte de um estudo publicado na edição deste mês do periódico The American Journal of Clinical Nutrition.


 Os pesquisadores levaram em consideração dados de mais de 16.000 adultos saudáveis e cerca de 12.000 pessoas com diabetes tipo 2, que responderam a questionários sobre hábitos alimentares e estilo de vida. Ao analisar os efeitos dos laticínios sobre o risco da doença, a equipe concluiu que indivíduos que consomem duas fatias de queijo ou meio pote de iogurte ao dia — ou 55 gramas de cada alimento —, em comparação com aqueles que ingerem menos que isso, têm um risco até 12% menor de terem diabetes. A pesquisa não especificou quais tipos de queijo são melhores para a diminuição desse risco.

 De acordo com os autores do estudo, que fazem parte de instituições como a Universidade de Utrecht, na Holanda, embora o queijo tenha gorduras saturadas, ele também contém gorduras que fazem bem à saúde. Por isso, é ideal que não seja consumido em quantidades exageradas. Além disso, os iogurtes possuem bactérias probióticas, microorganismos ‘do bem’ que ajudam no bom funcionamento do organismo e que estão associados a um menor risco de problemas cardiovasculares, o que pode ajudar a compreender o efeito protetor observado pela pesquisa.

 Tempero saudável — Outro estudo publicado neste mês também estabeleceu uma relação entre alimentos e um menor risco de diabetes tipo 2. Dessa vez, pesquisadores tailandeses, após acompanharem 240 adultos com predisposição à doença, concluíram que a curcumina, um composto presente no tempero curry, pode evitar o surgimento de diabetes em um indivíduo com alto risco do problema. O trabalho foi divulgado no periódico Diabetes Care.

Fonte: Veja/Abril

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Comer peixe para viver mais

Vários estudos científicos nos últimos anos têm demonstrado uma associação entre ingestão de peixe e boa saúde. Este efeito tem sido atribuído a um conjunto de “gorduras boas” chamadas de Ômega 3 encontrados em grandes quantidades em alguns tipos de peixes. Pesquisas em animais e humanos mostram que estas gorduras têm efeitos positivos sobre a saúde em geral, e sobre a saúde do coração em particular. Por sua vez, nos estudos em que são administradas cápsulas de Ômega 3 como suplemento, os resultados são controversos quanto aos potenciais benefícios para a saúde cardiovascular e risco de morte.

Em um estudo realizado em mais de 2600 idosos americanos, publicado no último dia 2 de abril na revista científica americana Annals of Internal Medicine, pesquisadores demonstraram que as pessoas que apresentaram um maior nível sanguíneo de Ômega 3, vivem em média mais de 2 anos que aqueles com níveis menores. Os pesquisadores concluíram que os níveis sanguíneos de Ômega 3 estão relacionados com um menor risco de morte, especialmente por doença cardíaca. O risco de morte por qualquer causa no grupo de maior nível sanguíneo de Ômega 3 é reduzido em 27%, e o risco de morte por doença cardíaca é reduzido em 35%, durante o período estudado, quando comparados com o grupo de menor nível sanguíneo de Ômega 3. 

Quantidades elevadas dos ácidos graxos Ômega 3 são encontradas em alguns tipos de peixes sendo os mais comuns no nosso meio o atum, sardinhas (mesmo os enlatados), salmão, arenque e cavala. Por este motivo a Associação Americana do Coração recomenda o consumo de duas porções de 100 g desses tipos de peixe por semana. 

Cabe salientar que estes resultados indicam somente a existência de uma associação, e não uma relação de causa efeito, entre os maiores níveis sanguíneos de Ômega 3 e o risco de morte por qualquer causa ou por doença cardíaca. Isto significa que o estudo não pode determinar se o nível de Ômega 3 no sangue é o responsável direto pela redução do risco de morte, ou é um marcador de estilo de vida saudável. Os próprios autores enfatizam que aqueles com maior nível de Ômega 3 ingeriram mais frutas e vegetais que o grupo de menor nível, sugerindo que tomar suplemento de óleo de peixe, rico em Ômega 3, pode não ser suficiente. 

Fonte: ABC da Saúde

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Paraplegia: o que é? Quais os tipos e as causas? Como é o tratamento?


O que é paraplegia1?

As paraplegias ocorrem quando as vias motoras e sensitivas que percorrem a medula espinhal são interrompidas por um acidente ou outro motivo qualquer, geralmente no nível da coluna dorsal ou lombar. Essa interrupção pode ser completa ou incompleta, levando assim a diferentes repercussões e sintomas2. As paraplegias levam à perda do controle motor e da sensibilidade dos membros inferiores e de toda a parte inferior do corpo. Quanto mais alta for a lesão3, maior será a área corporal comprometida.

Após uma lesão medular completa, os membros afetados deixam de receber e enviar qualquer tipo de estímulo nervoso. A pessoa afetada perde também, na maioria dos casos, o controle das suas funções fisiológicas4 nas áreas afetadas.

Quais são os tipos de paraplegias?

As paraplegias podem ser:

    * Flácidas: com perda de tônus muscular, anestesia5 cutânea6 e abolição dos reflexos tendinosos.
    * Espásticas: com hipertonia muscular.
    * Reversíveis: quando causadas, por exemplo, por uma compressão medular ou por uma doença infecciosa curável, desde que seja possível intervir a tempo para remover suas causas.
    * Irreversíveis: quando causada por um corte transversal da medula ou por causas congênitas irremovíveis.

Por outro lado, as lesões7 da coluna que levam às paraplegias podem ser completas ou incompletas e disso decorrem quadros clínicos diversos.

Quais são as causas das paraplegias?

As paraplegias ocorrem quando há uma interrupção a nível torácico ou lombar da medula espinhal que conduz os estímulos nervosos que se dirigem aos membros inferiores e à parte inferior do corpo. Muitas doenças ou acidentes podem ocasionar esse efeito: lesões7 traumáticas da medula espinhal, compressão por causas extrínsecas à medula (alterações ósseas de várias naturezas, fraturas da coluna vertebral8, tumores, etc.), fístulas9 arteriovenosas, doenças infecciosas e intoxicações.

Duas causas muito comuns de traumas da medula espinhal são os acidentes automobilísticos e os mergulhos em águas não profundas, levando a batidas com a cabeça, como por exemplo em uma piscina que não está totalmente cheia de água.

Existe também uma forma de paraplegia1 espástica infantil, uma doença congênita que surge devido a lesões7 cerebrais que ocorrem durante o parto ou por alterações no desenvolvimento do cérebro.

Quais são os sinais10 e sintomas2 das paraplegias?

As paraplegias ocasionam uma paralisia11 espástica (músculos12 contraídos) ou flácida (músculos12 totalmente relaxados) dos membros inferiores (incapacidade de mover os membros inferiores) e de toda a parte inferior do corpo, geralmente levando à perda de sensibilidade e formigamento dessa parte do corpo e incontinência urinária13 e fecal. Com isso, o paciente não consegue andar e seus músculos12 se atrofiam visivelmente. Podem ocorrem também espasmos14 musculares involuntários dos membros, o que às vezes constrange muito o paciente e o impede de ter uma melhor vida social. Em alguns casos, ao contrário, pode ocorrer retenção da urina15 e das fezes.

Como é o tratamento das paraplegias?

Nos poucos casos de paraplegias reversíveis, o tratamento é o da enfermidade causal. Esse tratamento deve ser feito com presteza, principalmente nas enfermidades evolutivas, porque uma paraplegia1 reversível pode se transformar em outra, irreversível, com o passar do tempo. Mesmo nesses casos, o paciente deve envolver-se em um programa de reabilitação física e recuperação funcional longo e completo.

Nas paraplegias irreversíveis o paciente tem de adaptar-se à sua nova modalidade de vida e aprender a usar os recursos (médicos e sociais) disponíveis. O médico deve cuidar das possíveis complicações que advenham dessa nova condição e preveni-las. Uma preocupação especial deve ser mantida com a pele, nos pontos de apoio do corpo, para que ela não se fira sem que isso seja notado. A cadeira de rodas representa o único meio possível de locomoção, mas mesmo assim alguns pacientes dependerão de ajuda de outra pessoa para entrar ou sair dela. Alguns casos, como o de tumores, certas hérnias de disco, deslocamentos vertebrais, certas fraturas de vértebras, entre outros, podem exigir cirurgia, geralmente realizadas por um neurocirurgião.

Fonte: ABC.MED.BR, 2013. Paraplegia: o que é? Quais os tipos e as causas? Como é o tratamento?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/348059/paraplegia-o-que-e-quais-os-tipos-e-as-causas-como-e-o-tratamento.htm>. Acesso em: 24 abr. 2013.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Câncer de pele, saiba o que é e aprenda a se prevenir

O câncer da pele é um tumor formado por células da pele que sofreram uma transformação e multiplicam-se de maneira desordenada e anormal dando origem a um novo tecido (neoplasia). Entre as causas que predispõem ao início desta transformação celular aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultra-violeta do sol.

O câncer da pele atinge principalmente as pessoas de pele branca, que se queimam com facilidade e nunca se bronzeiam ou se bronzeiam com dificuldade. Cerca de 90% das lesões localizam-se nas áreas da pele que ficam expostas ao sol, o que mostra a importância da exposição solar para o surgimento do tumor. A proteção solar é, portanto, a principal forma de prevenção da doença.

Como fazer para evitar o câncer da pele?

A exposição prolongada e repetida da pele ao sol causa o envelhecimento cutâneo além de predispor a pele ao surgimento do câncer. Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Aprenda a seguir como proteger sua pele da radiação solar.

•use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 30, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva. (saiba mais sobre filtros solares e FPS)

•use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele.

•evite o sol no período entre 10 e 15 horas.

•a grande maioria dos cânceres de pele localizam-se na face, proteja-a sempre. Não esqueça de proteger os lábios e orelhas, locais comumente afetados pela doença.

•procure um dermatologista se existem manchas na sua pele que estão se modificando, formam "cascas" na superfície, sangram com facilidade, feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento progressivo.

•faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas. Estas recomendações são especialmente importantes para as pessoas de pele fototipos I e II, as quais devem evitar qualquer tipo de exposição ao sol sem proteção.

Classificação da pele de acordo com a sua cor / Fototipos :

I -Pele Branca = Queima com facilidade, nunca bronzeia = Muito sensível ao sol
II - Pele Branca = Queima com facilidade, bronzeia muito pouco = Sensível ao sol
III - Pele Morena Clara = Queima moderadamente, bronzeia moderadamente = Sensível Normal ao sol
IV - Pele Morena Moderada = Queima pouco, bronzeia com facilidade = Sensível Normal ao sol
V - Pele Morena Escura = Queima raramente, bronzeia bastante = Pouco sensível ao sol
VI - Pele Negra = Nunca queima, totamente pigmentada = Insensível ao sol

* Segundo a Classificação de Fitzpatrick

Quando começar a proteção solar?

Comece o quanto antes. Cerca de 75% da radiação solar recebida durante a vida ocorre nos primeiros 20 anos. Os efeitos da radiação ultra-violeta só se manifestam com o passar do tempo. As lesões começam a aparecer na maioria das vezes ao redor dos 40 anos . Portanto, proteja as crianças e estimule os adolescentes a se protegerem.

Não tenha medo do diagnóstico. Ele salva vidas.

Procure seu dermatologista se você tem alguma lesão suspeita na sua pele. Não deixe de ir por medo de saber o nome da sua doença. O câncer da pele pode e deve ser tratado e o diagnóstico precoce é muito importante para se obter a cura. Além disso, o tratamento das lesões pré-malignas, que podem dar origem ao câncer da pele, ajuda a preveni-lo.

Fonte: Alergodermatologia

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A importância do ferro para o praticante de musculação


Sendo um dos micronutrientes mais conhecidos entre indivíduos leigos ou não no assunto, o ferro é um dos micronutrientes minerais o qual mais podemos encontrar referências, conceitos, estudos, pesquisas, testes e materiais para estudo/conhecimento. Também pudera: Apresentando funções fundamentais e indispensáveis para o corpo humano, esse nutriente é dos principais para a maioria dos organismos vivos. Para o praticante de musculação, especificamente, ele pode apresentar não só benefícios nutricionais e ergogênicos, mas, participará ainda mais ativamente de inúmeros processos fisiobioquímicos.

Antes de prosseguirmos, devemos saber que, o ferro pode estar presente na dieta, de duas principais formas: A sua forma heme, normalmente encontrada em carnes bovinas (principalmente se estiverem mal passadas) e, que apresenta um papel biológico muito maior do que os outros tipos de ferro, além de ser mais biodisponível também e o ferro não-heme, encontrado em vegetais e cereais e apresentando baixa biodisponibilidade e baixo papel biológico também.

Importância do Ferro
Ao ingerirmos ferro, o mesmo é absorvido através de células da parede intestinal e é transferido ao sangue, sendo carregado pela transferrina, uma proteína. A forma de ferro influi diretamente em sua absorção e, na fórmula como ela é feita no duodeno. O ferro heme, não necessita de fatores extras, ou os chamados, “agentes quelantes” para que sua absorção seja melhorada. Entretanto, estes são necessários no caso do ferro não-heme.

A principal função que podemos destacar do ferro, sem sombra de dúvidas é referente ao transporte de oxigênio e, consequentemente sobre toda a oxigenação dos inúmeros tecidos do corpo. O grupamento “Heme” é um composto de biomoléculas presentes no ferro, por sua vez, contem proteínas ligadas a si, como a hemoglobina e a mioglobina, envolvidas DIRETAMENTE no transporte de oxigênio. A hemoglobina, compondo maior parte dessas proteínas, é a responsável primária por essas ligações e transporte de oxigênio, principalmente em curtos períodos e/ou em rápidos períodos. Já a mioglobina é responsável, de maneira mais específica pela oxigenação muscular.

O metabolismo energético e, consequentemente o transporte de elétrons, também são dependentes do ferro. Citocromos, também ligados ao grupamento Heme, são fundamentais no transporte de elétrons na mitocôndria, para assim, ser produzida energia. Já o ferro não-heme, apresenta-se em enzimas, tais quais a NADH Desidrogenase e a Succinato desidrogenase, presentes também no metabolismo energético. Catalases e peroxidases, outras duas enzimas protetoras importantes no metabolismo de radicais livres, inevitável no corpo humano e, em maior quantidade no praticante de atividades físicas. Desta forma, os níveis oxidativos serão menores, promovendo assim um melhor desempenho físico, uma qualidade de vida melhor e, em geral, favorecendo o corpo inteiro.

A síntese de DNA também é outro fator que não podemos deixar de lembrar: A Ribonucleico Redutase, uma enzima também dependente de ferro participa ativamente da síntese de DNA. Além de que, o mesmo, é necessário para o crescimento celular, reprodução e função imunológica.

Regulação e benefícios do ferro:
Existem inúmeras formas do organismo regular os níveis de ferro presentes no corpo, visto que, a falta será SIM prejudicial, entretanto, seu excesso também pode ser extremamente tóxico. Excesso esse que, inclusive, se quer precisa ser grande.

A regulação do ferro, tanto seu armazenamento, quanto sua excreção e a notabilidade por sua falta se dão por alguns sistemas presentes no corpo. Um desses sistemas, é o que chamamos de IRPs (Proteínas reguladoras de ferro), que ligadas a moléculas de ferro, exercem suas determinadas funções. No caso de armazenamento e “regulação positiva de ferro”, a principal envolvida é a Ferritina, e a “negativa”, Transferrina. Um segundo, porém não menos importante mecanismo, é pela Hepcidina, um hormônio sintetizado no tecido hepático inibitório da produção de ferro. Essas regulações, estão de acordo com inúmeros fatores, tais quais a ingestão X produção X liberação X armazenamento de moléculas de ferro (normalmente, ligadas, pois, o ferro em sua forma pura é altamente tóxico).

A importância de termos os níveis de ferros regulados em nosso organismo é para que não sejamos vitimas de sua deficiência, que pode causar inúmeros efeitos colaterais. Portanto saber quais são as suas necessidades de ferro é importante para saber se você esta suprindo ou não.

Deficiência do Ferro:
Deficiências de Ferro, podem ser causadas por inúmeros fatores como: Depleção de ferro, deficiência na regulação de ferro, problemas relacionados a má formação de glóbulos vermelhos, deixando impossível a ligação do ferro à elas, má ingestão de ferro, principalmente o heme, entre outros. Quando temos uma deficiência de ferro em nosso organismo, podemos ter problemas como:
- Diminuição na oxigenação dos tecidos corpóreos;
  – Capacidade alterada negativamente de processos oxidantes;
  – Má produção de ATP;
  – Dificuldade na respiração;
  – Fraqueza
  – Desnutrição e anorexia: Perda de peso, falta de ânimo;
  – Apatia (principalmente em crianças): “Crianças paradas”;
  – Hemorragias;
  – Deficiência no transporte de oxigênio para as células; Entre outros.

Entre as doenças mais comuns relacionadas ao ferro, ou, mais precisamente à sua deficiência está a anemia, ferropriva, quando não há ferro suficiente para atender as necessidades do corpo, pela dieta e a falciforme, incurável, a qual a hemoglobina possui uma forma de “foice”, deixando seu sítio de ligação para com o ferro indisponível e impossibilitando, então, sua ligação.

Onde encontramos ferro?
alimentos ricos em ferro A importância do Ferro para o praticante de musculaçãoA forma mais fácil de encontrarmos este micronutriente é através de uma boa alimentação. Alguns alimentos são ricos em ferro e devem ser ingeridos para que se possa chegar aos niveis regulares, alimentos estes:
- Carnes de animais (principalmente vísceras como rins, fígado e outros);
  – Vegetais de cor escura;
  – Oleoginosas (amendoins e outros);
  – Lentilha;
  – Soja;
  – Brócolis;
  – Espinafre;
  – Grãos integrais;
  – Frutas secas;
  – Carnes magras como frango; e etc.

Vale lembrar que a forma mais importante que é o ferro heme é encontrado em derivados de animais, como carnes, rins, figados e etc. Já nos oleoginosos e leguminosos nós encontramos o ferro não-heme, que tem uma biodisponibilidade e função menor.
Outra dica também é a ingestão de alimentos que contenham Vitamina C, juntos aos alimentos que contem ferro, pois a vitamina C irá ajudar na absorção do ferro no organismo. Portanto consumir alimentos como limão, laranja, acerola e goiaba são boas opções.

Conclusão:
Diante de todos esses aspectos, as funções do ferro tornam-se evidentes a quaisquer seres humanos, mas, em especial, os praticantes de atividades físicas devem ter uma atenção aos seus níveis de ferro, pois, suas necessidades nutricionais, na maioria dos casos, são pouco ou, até mesmo, em casos de atletas e esportistas avançados relativamente maiores do que a de um sedentário. Deve-se observar, além disso, a biodisponibilidade do ferro que é ingerido na dieta e, claro, a interação com nutrientes. Isso porque, por exemplo, a interação ferro não heme X cálcio em uma mesma refeição, prejudicará a absorção de ambos. Isso se deve, pois, ambos são elementos catiônicos bivalentes, ou seja, para sua absorção nas paredes intestinais, utilizam as mesmas passagens. Entretanto, alguns agentes podem facilitar a absorção do ferro não-heme, como o Ácido ascórbico. O ferro heme, entretanto, não necessita ter essa regra e ele aplicado.

Apesar de todas essas necessidades, há uma principal dica que deva ser dada: NÃO SUPLEMENTE COM FERRO a não ser em casos prescritos por médico e/ou nutricionista. Normalmente, as necessidades de ferro já são atendidas e, seu armazenamento é bastante eficaz. Suplementar, pode representar uma grande intoxicação desse mineral, algo que, a longo prazo ou, em altas quantidades, pode levar a problemas extremos, como a própria morte. Portanto, muito cuidado antes de sair comprando quaisquer suplementos de micronutrientes.

Seja esperto e procure otimizar sua dieta, consumir alimentos ricos em ferro heme. Isso, além de benéfico à saúde, certamente, também será ao seu bolso!

Fonte:Marcelo Sendon/Dicas de Musculação

domingo, 21 de abril de 2013

Distúrbios do sono podem causar arritmias


Cansaço, sonolência e ronco são alguns dos sintomas de portadores de distúrbios respiratórios do sono, mas estes não são os mais graves. Estudos feitos pelo Colégio Americano de Cardiologia mostram que os distúrbios do sono podem causar problemas cardíacos. Pessoas que sofrem de apneia obstrutiva do sono, que se caracteriza por obstrução repetida da garganta, devem ficar atentas a outros problemas de saúde, inclusive cardíacos. 

A fibrilação atrial, uma das arritmias mais comuns, está associada à apneia do sono em cerca de 50% dos casos. Nos indivíduos com episódios recorrentes de fibrilação atrial, o tratamento da apneia do sono reduz significativamente o risco de recorrência da arritmia. “Os mecanismos associados à gênese de arritmias envolvem oscilações da pressão arterial, da frequência cardíaca e nos níveis de oxigenação sanguínea e aumento da atividade do sistema nervoso, decorrentes das apneias”, explica o pneumologista Pedro Genta, do Centro de Medicina do Sono do Hospital do Coração.


 Segundo o pneumologista, é recomendável procurar um especialista em medicina do sono caso a pessoa apresente sintomas como ronco alto, pausas respiratórias durante o sono, cansaço e sonolência durante o dia. “O tratamento da apneia do sono diminui o risco de doenças como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e arritmias”, frisa Genta.


 Já para o chefe do Serviço de Arritmias do hospital, José Carlos Pachón, a obstrução das vias respiratórias faz com que o organismo precise de uma força maior para que o ar chegue até o pulmão e possa ser distribuído para o organismo, o que força o coração a bombear o sangue com mais força ou rapidez. Tipos diferentes de distúrbios do sono estão associados a diferentes tipos de arritmias. Pacientes com históricos de problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais com a qualidade do sono. (TM)