terça-feira, 30 de abril de 2013

Orientações para diminuir a coceira e irritação da pele

Cuidados com o banho

Embora o banho possa gerar um desconforto nos casos de dermatite moderada ou grave ele é fundamental para a hidratação da pele, remoção de toxinas e restos de descamação.

Entretanto alguns cuidados devem ser tomados:

- O banho deve ser rápido (durar no máximo 10 minutos)
- Se possível pode ser de banheira, pois o jato do chuveiro pode agredir a pele e tornar o processo desconfortável
- Use pouco sabonete, pois mesmo sabonetes com pouca alergenicidade podem agredir a pele
- Nunca use bucha ou esponjas!
- Seque-se sem esfregar a toalha
- Aplique rapidamente o emoliente (o nome mais correto do hidratante). Alguns pesquisadores afirmam que este processo deve ser realizado em até 3 minutos após a secagem. Estes produtos têm, na verdade, uma fina camada de gordura que impede a perda de água da pele.

Cuidados com o vestuário

- Vista-se com roupas leves, lavadas sem amaciantes e sem sabões que deixem resíduos
- Evite roupas sintéticas, justas ou que facilitem a sudorese
- Evite roupas novas muito coloridas, lave-as antes de usar.

Fonte: Alergodermatologia

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Hábitos de vida ruins e aglomerações podem prejudicar visão


As pessoas, de maneira geral, costumam relacionar problemas relativos à saúde ocular com doenças como catarata, glaucoma e conjuntivite, mas ignoram o fato de que o estilo de vida ou doenças em outros órgãos podem influir diretamente na qualidade da visão.


 O alerta foi feito à Agência Brasil pela médica e especialista em glaucoma do Centro de Oftalmologia do Hospital São Vicente de Paulo do Rio de Janeiro, Luisa Aguiar. 

 Luisa, que é também membro da Sociedade Brasileira de Glaucoma e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, diz que, principalmente nesta época do ano - quando pessoas tendem a ficar mais próximas e em locais fechados devido à predominância de baixas temperaturas - uma preocupação maior com a higiene é fundamental para se evitar prejuízos à qualidade da visão.

 “Lavar as mãos com frequência ainda maior, evitar aglomerações e estar sempre alerta muitas vezes pode ser o diferencial entre uma boa ou má qualidade visual”, disse. “Os hábitos de vida estão diretamente relacionados à saúde ocular. Fumantes, sedentários e pessoas que ingerem pouca água e nutrientes ficam mais vulneráveis aos problemas visuais por terem reduzida a capacidade de defesa do organismo”.

 Segundo a especialista, diabetes e hipertensão arterial, por exemplo, também podem comprometer a visão de forma irreversível. A médica alerta que infecções como a dengue, por exemplo, podem desencadear hemorragias no globo ocular e causar, em consequência, distúrbios “graves” na retina.

 “Eu sempre recomendo aos meus pacientes que, a partir dos 40 anos, consultem anualmente um oftalmologista, pois é sempre mais eficaz prevenir do que tratar. Engana-se quem pensa que apenas as doenças crônicas afetam a visão”, diz.

 Membro da Sociedade Brasileira de Cataratas e Implantes Intraoculares e também do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o médico e especialista Glauber Marques diz que a baixa umidade do ar nessa época do ano, combinada com a maior proximidades das pessoas em locais fechados, podem ressecar os olhos.

 Em sua avaliação essa combinação de fatores é explosiva quando o assunto são infecções oculares. “A incidência de conjuntivites como a tracoma [infecção bacteriana altamente contagiosa] e herpes ocular [infecção viral] tende a aumentar nos dias mais frios”.

 Na avaliação do especialista, a melhor forma de combater essas doenças contagiosas é evitar aglomerações, ventilar os ambientes e lavar as mãos com frequência. “Boa alimentação, atividades físicas regulares e ingestão de água com frequência ainda maior ajudam a proteger os olhos”, diz.

Fonte: Estadão

domingo, 28 de abril de 2013

Correr e caminhar proporcionam os mesmos benefícios para o coração?


Correr e caminhar proporcionam os mesmos benefícios para saúde desde que impliquem em gastos energéticos semelhantes. Esta é constatação de pesquisadores norte-americanos que acompanharam por mais de 6 anos um total de 15.945 corredores e 33.060 caminhadores.

"O mesmo gasto de energia entre os indivíduos que correram ou caminharam resultou em reduções semelhantes  nos  riscos de hipertensão arterial, dislipidemia (colesterol elevado), diabetes e doença arterial coronariana (formação de placas de gordura na parede  das  artérias do coração), disse  o Dr. Paul Williams, pesquisador do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, em Berkeley, Califórnia (Estados Unidos).

A análise destes dois grupos de esportistas demonstrou que os corredores geralmente gastam cerca de duas vezes mais energia do que os indivíduos que caminham e, portanto, obtiveram maiores benefícios para a saúde.

"Quanto maior a duração da corrida ou caminhada, maiores eram os benefícios observados. Se a quantidade de energia gasta for a mesma  entre os dois grupos de esportistas, os benefícios para a saúde serão comparáveis. Caminhar pode ser uma atividade mais factível e sustentável   para algumas pessoas em ternos de execução. No entanto, aqueles que escolhem correr acabaram dispendendo o dobro de gasto de energia quando comparados com aqueles que apenas caminham", finaliza o Dr. Willians.

Fonte: Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology.


sábado, 27 de abril de 2013

Prender o espirro pode fazer mal à saúde


Por meio do espirro, nós eliminamos secreções e limpamos as vias aéreas. O ar que sai de um espirro pode atingir uma velocidade superior a 160 quilômetros por hora. Quando a gente segura o espirro a pressão se volta para dentro da cabeça, podendo provocar tontura e até mesmo inflamação, porque mantém a secreção que seria expelida dentro das vias aéreas. 


 A estudante Heloisa Rosignoli tem rinite alérgica e conta que prende o espirro para não incomodar os outros. “Quando você tem rinite, dificilmente você dá só um espirro. Eu dou no mínimo três espirros ou mais e às vezes é necessário prender, porque estou em lugar que está em silêncio, as pessoas estão concentradas e fica um pouco desconfortável espirrar muitas vezes e alto na frente dos outros. Imediatamente, após prender o espirro, eu sinto um pouco de tontura e um pouco de pressão no rosto”, relata a estudante. 

 A otorrinolaringologista do Grupo Hospitalar Conceição no Rio Grande do Sul, vinculado ao Ministério da Saúde, Carolina Mello, explica o que pode acontecer quando a gente prende o espirro. “O que acontece é que ele não é eliminado e isso vai gerando um acúmulo progressivo da secreção dentro do nariz. Isso facilita que esse acúmulo se estenda para os seios da face e possa causar uma sinusite. Então, o ideal é que realmente o espirro ocorra normalmente e que além disso seja feita uma higiene nasal, de preferência com soro fisiológico para eliminar bastante a secreção que está se acumulando no nariz”, explica. 

 A especialista recomenda colocar a mão ou um lenço na frente do nariz quando formos espirrar, não apenas por questão de educação, mas também para não espalhar a secreção que pode contaminar quem está em volta.

Fonte: Enfermagem e saúde

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Na quantidade certa, queijo e iorgute reduzem o risco de diabetes tipo 2


Segundo um time de pesquisadores europeus, comer queijo e beber iogurte pode reduzir o risco de uma pessoa ter diabetes tipo 2. No entanto, o restante dos laticínios não oferece o mesmo benefício, embora não aumente o risco da doença. Essas conclusões fazem parte de um estudo publicado na edição deste mês do periódico The American Journal of Clinical Nutrition.


 Os pesquisadores levaram em consideração dados de mais de 16.000 adultos saudáveis e cerca de 12.000 pessoas com diabetes tipo 2, que responderam a questionários sobre hábitos alimentares e estilo de vida. Ao analisar os efeitos dos laticínios sobre o risco da doença, a equipe concluiu que indivíduos que consomem duas fatias de queijo ou meio pote de iogurte ao dia — ou 55 gramas de cada alimento —, em comparação com aqueles que ingerem menos que isso, têm um risco até 12% menor de terem diabetes. A pesquisa não especificou quais tipos de queijo são melhores para a diminuição desse risco.

 De acordo com os autores do estudo, que fazem parte de instituições como a Universidade de Utrecht, na Holanda, embora o queijo tenha gorduras saturadas, ele também contém gorduras que fazem bem à saúde. Por isso, é ideal que não seja consumido em quantidades exageradas. Além disso, os iogurtes possuem bactérias probióticas, microorganismos ‘do bem’ que ajudam no bom funcionamento do organismo e que estão associados a um menor risco de problemas cardiovasculares, o que pode ajudar a compreender o efeito protetor observado pela pesquisa.

 Tempero saudável — Outro estudo publicado neste mês também estabeleceu uma relação entre alimentos e um menor risco de diabetes tipo 2. Dessa vez, pesquisadores tailandeses, após acompanharem 240 adultos com predisposição à doença, concluíram que a curcumina, um composto presente no tempero curry, pode evitar o surgimento de diabetes em um indivíduo com alto risco do problema. O trabalho foi divulgado no periódico Diabetes Care.

Fonte: Veja/Abril

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Comer peixe para viver mais

Vários estudos científicos nos últimos anos têm demonstrado uma associação entre ingestão de peixe e boa saúde. Este efeito tem sido atribuído a um conjunto de “gorduras boas” chamadas de Ômega 3 encontrados em grandes quantidades em alguns tipos de peixes. Pesquisas em animais e humanos mostram que estas gorduras têm efeitos positivos sobre a saúde em geral, e sobre a saúde do coração em particular. Por sua vez, nos estudos em que são administradas cápsulas de Ômega 3 como suplemento, os resultados são controversos quanto aos potenciais benefícios para a saúde cardiovascular e risco de morte.

Em um estudo realizado em mais de 2600 idosos americanos, publicado no último dia 2 de abril na revista científica americana Annals of Internal Medicine, pesquisadores demonstraram que as pessoas que apresentaram um maior nível sanguíneo de Ômega 3, vivem em média mais de 2 anos que aqueles com níveis menores. Os pesquisadores concluíram que os níveis sanguíneos de Ômega 3 estão relacionados com um menor risco de morte, especialmente por doença cardíaca. O risco de morte por qualquer causa no grupo de maior nível sanguíneo de Ômega 3 é reduzido em 27%, e o risco de morte por doença cardíaca é reduzido em 35%, durante o período estudado, quando comparados com o grupo de menor nível sanguíneo de Ômega 3. 

Quantidades elevadas dos ácidos graxos Ômega 3 são encontradas em alguns tipos de peixes sendo os mais comuns no nosso meio o atum, sardinhas (mesmo os enlatados), salmão, arenque e cavala. Por este motivo a Associação Americana do Coração recomenda o consumo de duas porções de 100 g desses tipos de peixe por semana. 

Cabe salientar que estes resultados indicam somente a existência de uma associação, e não uma relação de causa efeito, entre os maiores níveis sanguíneos de Ômega 3 e o risco de morte por qualquer causa ou por doença cardíaca. Isto significa que o estudo não pode determinar se o nível de Ômega 3 no sangue é o responsável direto pela redução do risco de morte, ou é um marcador de estilo de vida saudável. Os próprios autores enfatizam que aqueles com maior nível de Ômega 3 ingeriram mais frutas e vegetais que o grupo de menor nível, sugerindo que tomar suplemento de óleo de peixe, rico em Ômega 3, pode não ser suficiente. 

Fonte: ABC da Saúde

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Paraplegia: o que é? Quais os tipos e as causas? Como é o tratamento?


O que é paraplegia1?

As paraplegias ocorrem quando as vias motoras e sensitivas que percorrem a medula espinhal são interrompidas por um acidente ou outro motivo qualquer, geralmente no nível da coluna dorsal ou lombar. Essa interrupção pode ser completa ou incompleta, levando assim a diferentes repercussões e sintomas2. As paraplegias levam à perda do controle motor e da sensibilidade dos membros inferiores e de toda a parte inferior do corpo. Quanto mais alta for a lesão3, maior será a área corporal comprometida.

Após uma lesão medular completa, os membros afetados deixam de receber e enviar qualquer tipo de estímulo nervoso. A pessoa afetada perde também, na maioria dos casos, o controle das suas funções fisiológicas4 nas áreas afetadas.

Quais são os tipos de paraplegias?

As paraplegias podem ser:

    * Flácidas: com perda de tônus muscular, anestesia5 cutânea6 e abolição dos reflexos tendinosos.
    * Espásticas: com hipertonia muscular.
    * Reversíveis: quando causadas, por exemplo, por uma compressão medular ou por uma doença infecciosa curável, desde que seja possível intervir a tempo para remover suas causas.
    * Irreversíveis: quando causada por um corte transversal da medula ou por causas congênitas irremovíveis.

Por outro lado, as lesões7 da coluna que levam às paraplegias podem ser completas ou incompletas e disso decorrem quadros clínicos diversos.

Quais são as causas das paraplegias?

As paraplegias ocorrem quando há uma interrupção a nível torácico ou lombar da medula espinhal que conduz os estímulos nervosos que se dirigem aos membros inferiores e à parte inferior do corpo. Muitas doenças ou acidentes podem ocasionar esse efeito: lesões7 traumáticas da medula espinhal, compressão por causas extrínsecas à medula (alterações ósseas de várias naturezas, fraturas da coluna vertebral8, tumores, etc.), fístulas9 arteriovenosas, doenças infecciosas e intoxicações.

Duas causas muito comuns de traumas da medula espinhal são os acidentes automobilísticos e os mergulhos em águas não profundas, levando a batidas com a cabeça, como por exemplo em uma piscina que não está totalmente cheia de água.

Existe também uma forma de paraplegia1 espástica infantil, uma doença congênita que surge devido a lesões7 cerebrais que ocorrem durante o parto ou por alterações no desenvolvimento do cérebro.

Quais são os sinais10 e sintomas2 das paraplegias?

As paraplegias ocasionam uma paralisia11 espástica (músculos12 contraídos) ou flácida (músculos12 totalmente relaxados) dos membros inferiores (incapacidade de mover os membros inferiores) e de toda a parte inferior do corpo, geralmente levando à perda de sensibilidade e formigamento dessa parte do corpo e incontinência urinária13 e fecal. Com isso, o paciente não consegue andar e seus músculos12 se atrofiam visivelmente. Podem ocorrem também espasmos14 musculares involuntários dos membros, o que às vezes constrange muito o paciente e o impede de ter uma melhor vida social. Em alguns casos, ao contrário, pode ocorrer retenção da urina15 e das fezes.

Como é o tratamento das paraplegias?

Nos poucos casos de paraplegias reversíveis, o tratamento é o da enfermidade causal. Esse tratamento deve ser feito com presteza, principalmente nas enfermidades evolutivas, porque uma paraplegia1 reversível pode se transformar em outra, irreversível, com o passar do tempo. Mesmo nesses casos, o paciente deve envolver-se em um programa de reabilitação física e recuperação funcional longo e completo.

Nas paraplegias irreversíveis o paciente tem de adaptar-se à sua nova modalidade de vida e aprender a usar os recursos (médicos e sociais) disponíveis. O médico deve cuidar das possíveis complicações que advenham dessa nova condição e preveni-las. Uma preocupação especial deve ser mantida com a pele, nos pontos de apoio do corpo, para que ela não se fira sem que isso seja notado. A cadeira de rodas representa o único meio possível de locomoção, mas mesmo assim alguns pacientes dependerão de ajuda de outra pessoa para entrar ou sair dela. Alguns casos, como o de tumores, certas hérnias de disco, deslocamentos vertebrais, certas fraturas de vértebras, entre outros, podem exigir cirurgia, geralmente realizadas por um neurocirurgião.

Fonte: ABC.MED.BR, 2013. Paraplegia: o que é? Quais os tipos e as causas? Como é o tratamento?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/348059/paraplegia-o-que-e-quais-os-tipos-e-as-causas-como-e-o-tratamento.htm>. Acesso em: 24 abr. 2013.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Câncer de pele, saiba o que é e aprenda a se prevenir

O câncer da pele é um tumor formado por células da pele que sofreram uma transformação e multiplicam-se de maneira desordenada e anormal dando origem a um novo tecido (neoplasia). Entre as causas que predispõem ao início desta transformação celular aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultra-violeta do sol.

O câncer da pele atinge principalmente as pessoas de pele branca, que se queimam com facilidade e nunca se bronzeiam ou se bronzeiam com dificuldade. Cerca de 90% das lesões localizam-se nas áreas da pele que ficam expostas ao sol, o que mostra a importância da exposição solar para o surgimento do tumor. A proteção solar é, portanto, a principal forma de prevenção da doença.

Como fazer para evitar o câncer da pele?

A exposição prolongada e repetida da pele ao sol causa o envelhecimento cutâneo além de predispor a pele ao surgimento do câncer. Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Aprenda a seguir como proteger sua pele da radiação solar.

•use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 30, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva. (saiba mais sobre filtros solares e FPS)

•use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele.

•evite o sol no período entre 10 e 15 horas.

•a grande maioria dos cânceres de pele localizam-se na face, proteja-a sempre. Não esqueça de proteger os lábios e orelhas, locais comumente afetados pela doença.

•procure um dermatologista se existem manchas na sua pele que estão se modificando, formam "cascas" na superfície, sangram com facilidade, feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento progressivo.

•faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas. Estas recomendações são especialmente importantes para as pessoas de pele fototipos I e II, as quais devem evitar qualquer tipo de exposição ao sol sem proteção.

Classificação da pele de acordo com a sua cor / Fototipos :

I -Pele Branca = Queima com facilidade, nunca bronzeia = Muito sensível ao sol
II - Pele Branca = Queima com facilidade, bronzeia muito pouco = Sensível ao sol
III - Pele Morena Clara = Queima moderadamente, bronzeia moderadamente = Sensível Normal ao sol
IV - Pele Morena Moderada = Queima pouco, bronzeia com facilidade = Sensível Normal ao sol
V - Pele Morena Escura = Queima raramente, bronzeia bastante = Pouco sensível ao sol
VI - Pele Negra = Nunca queima, totamente pigmentada = Insensível ao sol

* Segundo a Classificação de Fitzpatrick

Quando começar a proteção solar?

Comece o quanto antes. Cerca de 75% da radiação solar recebida durante a vida ocorre nos primeiros 20 anos. Os efeitos da radiação ultra-violeta só se manifestam com o passar do tempo. As lesões começam a aparecer na maioria das vezes ao redor dos 40 anos . Portanto, proteja as crianças e estimule os adolescentes a se protegerem.

Não tenha medo do diagnóstico. Ele salva vidas.

Procure seu dermatologista se você tem alguma lesão suspeita na sua pele. Não deixe de ir por medo de saber o nome da sua doença. O câncer da pele pode e deve ser tratado e o diagnóstico precoce é muito importante para se obter a cura. Além disso, o tratamento das lesões pré-malignas, que podem dar origem ao câncer da pele, ajuda a preveni-lo.

Fonte: Alergodermatologia

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A importância do ferro para o praticante de musculação


Sendo um dos micronutrientes mais conhecidos entre indivíduos leigos ou não no assunto, o ferro é um dos micronutrientes minerais o qual mais podemos encontrar referências, conceitos, estudos, pesquisas, testes e materiais para estudo/conhecimento. Também pudera: Apresentando funções fundamentais e indispensáveis para o corpo humano, esse nutriente é dos principais para a maioria dos organismos vivos. Para o praticante de musculação, especificamente, ele pode apresentar não só benefícios nutricionais e ergogênicos, mas, participará ainda mais ativamente de inúmeros processos fisiobioquímicos.

Antes de prosseguirmos, devemos saber que, o ferro pode estar presente na dieta, de duas principais formas: A sua forma heme, normalmente encontrada em carnes bovinas (principalmente se estiverem mal passadas) e, que apresenta um papel biológico muito maior do que os outros tipos de ferro, além de ser mais biodisponível também e o ferro não-heme, encontrado em vegetais e cereais e apresentando baixa biodisponibilidade e baixo papel biológico também.

Importância do Ferro
Ao ingerirmos ferro, o mesmo é absorvido através de células da parede intestinal e é transferido ao sangue, sendo carregado pela transferrina, uma proteína. A forma de ferro influi diretamente em sua absorção e, na fórmula como ela é feita no duodeno. O ferro heme, não necessita de fatores extras, ou os chamados, “agentes quelantes” para que sua absorção seja melhorada. Entretanto, estes são necessários no caso do ferro não-heme.

A principal função que podemos destacar do ferro, sem sombra de dúvidas é referente ao transporte de oxigênio e, consequentemente sobre toda a oxigenação dos inúmeros tecidos do corpo. O grupamento “Heme” é um composto de biomoléculas presentes no ferro, por sua vez, contem proteínas ligadas a si, como a hemoglobina e a mioglobina, envolvidas DIRETAMENTE no transporte de oxigênio. A hemoglobina, compondo maior parte dessas proteínas, é a responsável primária por essas ligações e transporte de oxigênio, principalmente em curtos períodos e/ou em rápidos períodos. Já a mioglobina é responsável, de maneira mais específica pela oxigenação muscular.

O metabolismo energético e, consequentemente o transporte de elétrons, também são dependentes do ferro. Citocromos, também ligados ao grupamento Heme, são fundamentais no transporte de elétrons na mitocôndria, para assim, ser produzida energia. Já o ferro não-heme, apresenta-se em enzimas, tais quais a NADH Desidrogenase e a Succinato desidrogenase, presentes também no metabolismo energético. Catalases e peroxidases, outras duas enzimas protetoras importantes no metabolismo de radicais livres, inevitável no corpo humano e, em maior quantidade no praticante de atividades físicas. Desta forma, os níveis oxidativos serão menores, promovendo assim um melhor desempenho físico, uma qualidade de vida melhor e, em geral, favorecendo o corpo inteiro.

A síntese de DNA também é outro fator que não podemos deixar de lembrar: A Ribonucleico Redutase, uma enzima também dependente de ferro participa ativamente da síntese de DNA. Além de que, o mesmo, é necessário para o crescimento celular, reprodução e função imunológica.

Regulação e benefícios do ferro:
Existem inúmeras formas do organismo regular os níveis de ferro presentes no corpo, visto que, a falta será SIM prejudicial, entretanto, seu excesso também pode ser extremamente tóxico. Excesso esse que, inclusive, se quer precisa ser grande.

A regulação do ferro, tanto seu armazenamento, quanto sua excreção e a notabilidade por sua falta se dão por alguns sistemas presentes no corpo. Um desses sistemas, é o que chamamos de IRPs (Proteínas reguladoras de ferro), que ligadas a moléculas de ferro, exercem suas determinadas funções. No caso de armazenamento e “regulação positiva de ferro”, a principal envolvida é a Ferritina, e a “negativa”, Transferrina. Um segundo, porém não menos importante mecanismo, é pela Hepcidina, um hormônio sintetizado no tecido hepático inibitório da produção de ferro. Essas regulações, estão de acordo com inúmeros fatores, tais quais a ingestão X produção X liberação X armazenamento de moléculas de ferro (normalmente, ligadas, pois, o ferro em sua forma pura é altamente tóxico).

A importância de termos os níveis de ferros regulados em nosso organismo é para que não sejamos vitimas de sua deficiência, que pode causar inúmeros efeitos colaterais. Portanto saber quais são as suas necessidades de ferro é importante para saber se você esta suprindo ou não.

Deficiência do Ferro:
Deficiências de Ferro, podem ser causadas por inúmeros fatores como: Depleção de ferro, deficiência na regulação de ferro, problemas relacionados a má formação de glóbulos vermelhos, deixando impossível a ligação do ferro à elas, má ingestão de ferro, principalmente o heme, entre outros. Quando temos uma deficiência de ferro em nosso organismo, podemos ter problemas como:
- Diminuição na oxigenação dos tecidos corpóreos;
  – Capacidade alterada negativamente de processos oxidantes;
  – Má produção de ATP;
  – Dificuldade na respiração;
  – Fraqueza
  – Desnutrição e anorexia: Perda de peso, falta de ânimo;
  – Apatia (principalmente em crianças): “Crianças paradas”;
  – Hemorragias;
  – Deficiência no transporte de oxigênio para as células; Entre outros.

Entre as doenças mais comuns relacionadas ao ferro, ou, mais precisamente à sua deficiência está a anemia, ferropriva, quando não há ferro suficiente para atender as necessidades do corpo, pela dieta e a falciforme, incurável, a qual a hemoglobina possui uma forma de “foice”, deixando seu sítio de ligação para com o ferro indisponível e impossibilitando, então, sua ligação.

Onde encontramos ferro?
alimentos ricos em ferro A importância do Ferro para o praticante de musculaçãoA forma mais fácil de encontrarmos este micronutriente é através de uma boa alimentação. Alguns alimentos são ricos em ferro e devem ser ingeridos para que se possa chegar aos niveis regulares, alimentos estes:
- Carnes de animais (principalmente vísceras como rins, fígado e outros);
  – Vegetais de cor escura;
  – Oleoginosas (amendoins e outros);
  – Lentilha;
  – Soja;
  – Brócolis;
  – Espinafre;
  – Grãos integrais;
  – Frutas secas;
  – Carnes magras como frango; e etc.

Vale lembrar que a forma mais importante que é o ferro heme é encontrado em derivados de animais, como carnes, rins, figados e etc. Já nos oleoginosos e leguminosos nós encontramos o ferro não-heme, que tem uma biodisponibilidade e função menor.
Outra dica também é a ingestão de alimentos que contenham Vitamina C, juntos aos alimentos que contem ferro, pois a vitamina C irá ajudar na absorção do ferro no organismo. Portanto consumir alimentos como limão, laranja, acerola e goiaba são boas opções.

Conclusão:
Diante de todos esses aspectos, as funções do ferro tornam-se evidentes a quaisquer seres humanos, mas, em especial, os praticantes de atividades físicas devem ter uma atenção aos seus níveis de ferro, pois, suas necessidades nutricionais, na maioria dos casos, são pouco ou, até mesmo, em casos de atletas e esportistas avançados relativamente maiores do que a de um sedentário. Deve-se observar, além disso, a biodisponibilidade do ferro que é ingerido na dieta e, claro, a interação com nutrientes. Isso porque, por exemplo, a interação ferro não heme X cálcio em uma mesma refeição, prejudicará a absorção de ambos. Isso se deve, pois, ambos são elementos catiônicos bivalentes, ou seja, para sua absorção nas paredes intestinais, utilizam as mesmas passagens. Entretanto, alguns agentes podem facilitar a absorção do ferro não-heme, como o Ácido ascórbico. O ferro heme, entretanto, não necessita ter essa regra e ele aplicado.

Apesar de todas essas necessidades, há uma principal dica que deva ser dada: NÃO SUPLEMENTE COM FERRO a não ser em casos prescritos por médico e/ou nutricionista. Normalmente, as necessidades de ferro já são atendidas e, seu armazenamento é bastante eficaz. Suplementar, pode representar uma grande intoxicação desse mineral, algo que, a longo prazo ou, em altas quantidades, pode levar a problemas extremos, como a própria morte. Portanto, muito cuidado antes de sair comprando quaisquer suplementos de micronutrientes.

Seja esperto e procure otimizar sua dieta, consumir alimentos ricos em ferro heme. Isso, além de benéfico à saúde, certamente, também será ao seu bolso!

Fonte:Marcelo Sendon/Dicas de Musculação

domingo, 21 de abril de 2013

Distúrbios do sono podem causar arritmias


Cansaço, sonolência e ronco são alguns dos sintomas de portadores de distúrbios respiratórios do sono, mas estes não são os mais graves. Estudos feitos pelo Colégio Americano de Cardiologia mostram que os distúrbios do sono podem causar problemas cardíacos. Pessoas que sofrem de apneia obstrutiva do sono, que se caracteriza por obstrução repetida da garganta, devem ficar atentas a outros problemas de saúde, inclusive cardíacos. 

A fibrilação atrial, uma das arritmias mais comuns, está associada à apneia do sono em cerca de 50% dos casos. Nos indivíduos com episódios recorrentes de fibrilação atrial, o tratamento da apneia do sono reduz significativamente o risco de recorrência da arritmia. “Os mecanismos associados à gênese de arritmias envolvem oscilações da pressão arterial, da frequência cardíaca e nos níveis de oxigenação sanguínea e aumento da atividade do sistema nervoso, decorrentes das apneias”, explica o pneumologista Pedro Genta, do Centro de Medicina do Sono do Hospital do Coração.


 Segundo o pneumologista, é recomendável procurar um especialista em medicina do sono caso a pessoa apresente sintomas como ronco alto, pausas respiratórias durante o sono, cansaço e sonolência durante o dia. “O tratamento da apneia do sono diminui o risco de doenças como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e arritmias”, frisa Genta.


 Já para o chefe do Serviço de Arritmias do hospital, José Carlos Pachón, a obstrução das vias respiratórias faz com que o organismo precise de uma força maior para que o ar chegue até o pulmão e possa ser distribuído para o organismo, o que força o coração a bombear o sangue com mais força ou rapidez. Tipos diferentes de distúrbios do sono estão associados a diferentes tipos de arritmias. Pacientes com históricos de problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais com a qualidade do sono. (TM)

sábado, 20 de abril de 2013

Conheça os mitos e verdades sobre o mosquito Aedes aegypti


No período de chuvas, a incidência de focos do mosquito transmissor da dengue aumenta na maior parte do Brasil. Por isso, é importante que a população tenha hábitos de prevenção diários, como não acumular entulho e lixo, não deixar água parada em plantas, vasos ou pneus velhos e tenha o hábito de guardar garrafas de vidro ou plásticas. O mosquito Aedes aegypti é o causador de doenças como a dengue e a febre amarela.

Como a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é fundamental que a população colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. “A população precisa está atenta para não permitir o acumulo de água limpa, parada em recipientes. O melhor modo de prevenção são os cuidados diários”, orienta o trabalhador da Secretária de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, Thiago Freitas.

O trabalhador do MS esclarece alguns mitos e verdades sobre o Aedes aegypti:

1-Após picar o ser humano, o mosquito da dengue morre? (MITO) “Em média o mosquito tem 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar 300 pessoas. Por isso, é importante eliminar água e lavar bem os recipientes com água e sabão”, orienta.

2- Repelente é fundamental no combate à dengue? (MITO) “Os repelentes não têm um efeito eficaz no controle do mosquito. O certo é evitar acumular água parada, fazer soluções a base de água sanitária. Colocar areia nos pratinhos dos vasos é o melhor meio para evitar o ciclo de reprodução do Aedes aegypti”, diz.

3- Qualquer picada do mosquito transmite o vírus da doença? (MITO) “Para transmitir a doença, o mosquito precisa estar contaminado. A fêmea contaminada transmite o vírus da dengue para o ser humano. Na picada, ela aplica uma substância anestésica, fazendo com que não haja dor”, alerta.

Você sabia? - Que o mosquito Aedes aegypti é menor que os mosquitos comuns. Apesar do inseto transmissor da dengue ser muito parecido com o pernilongo, ele possui características específicas que o difere de qualquer outro mosquito: Eles são pequenos, em média têm 0,5 cm de comprimento. São pretos, com pequenos riscos brancos no dorso, cabeça e pernas. As asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

Que os mosquitos costumam picar nas regiões dos pés, tornozelos e pernas – Isso ocorre porque os mosquitos costumam ter voos rasteiros, chegando a uma altura máxima de meio metro do solo.

Que as larvas do mosquito não se desenvolvem apenas em água limpa – Os ovos do mosquito também podem se desenvolver em água suja e parada. Para combater a dengue, o importante é acabar com qualquer reservatório de água parada, seja limpa ou suja.


Fonte: Érica Santos / Comunicação Interna do Ministério da Saúde

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Diabetes e Gravidez


Nas últimas décadas um número crescente de mulheres com diabetes engravidam. A melhora das opções terapêuticas vem permitindo que mulheres com diabetes tipo 1 cheguem á idade fértil em condições de engravidar. Além disso, nos últimos anos, devido a gestações mais tardias e prevalência de obesidade, também vem sendo observado um aumento progressivo do número de gestações em mulheres com diabetes tipo 2. Na faixa etária de 20 a 44 anos, onde se encontra a maioria das mulheres em idade fértil, a prevalência do diabetes deverá dobrar nos próximos 20 anos.

A mulher com diabetes pode engravidar?

O diagnóstico de diabetes não inviabiliza a gestação, entretanto, alguns cuidados precisam ser tomados antes mesmo da gravidez que deve ocorrer quando o diabetes estiver bem controlado.

As pacientes com diabetes mellitus, que estejam em idade fértil, devem manter os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) o mais próximo possível dos valores normais, sem a ocorrência de hipoglicemias . O nível recomendado de HbA1c é < 6%, quando se utiliza o método HPLC ou até 1% acima do valor máximo informado pelo laboratório de análises clínicas onde os testes são feitos. Este controle deve ser idealmente alcançado antes da pessoa engravidar. O alcance de níveis de HbA1c normais, nas fases iniciais da gravidez, quando, frequentemente a mulher ainda desconhece que está gestando,  reduz o risco de malformações fetais e abortamentos. Mulheres com HbA1c acima de 10% devem evitar a gravidez até alcançarem melhor controle glicêmico.

Mulheres que não utilizam métodos contraceptivos e aquelas que descobrem a gravidez devem comunicar imediatamente o seu médico. O uso de alguns medicamentos, como por exemplo, drogas para reduzir o colesterol e alguns antihiperetensivos, não podem ser mantidos durante a gestação. Já o uso da insulina é considerado seguro na gravidez.

Quais os cuidados necessários para uma gravidez com menos riscos?

O controle inadequado do diabetes no 2º e 3º trimestres pode levar a complicações no recém-nato como o aumento do risco de macrossomia (peso excessivo), hipoglicemia e síndrome da angustia respiratória.  Para minimizar complicações fetais, recomenda-se manter a glicemia de jejum: < 95 mg/dl e glicemia 1 hora após início da alimentação (pós-prandial) até 140 mg/dl  ou 2 horas pós-prandial até 120 mg/dl.

Para alcançar as metas, a insulina deverá ser utilizada por todas as mulheres com diabetes pré-gestacional. A dose necessária de insulina, assim como a composição da dieta, deve ser individualizada e será modificada ao longo da gestação. Gestantes obesas e aquelas que já se encontram no 3o trimestre necessitam de doses mais elevadas de insulina.

Os exercícios físicos ajudam no controle do diabetes, mas devem ser realizados somente quando indicados pela equipe médica.

Qual a melhor época do parto para a gestante com diabetes?

A gestação complicada pelo diabetes não é uma indicação absoluta de cesariana ou de indicar interrupção antes de chegar o termo (9 meses). Nas gestantes bem controladas a indicação do tipo (normal ou cesareana) e do momento do parto é determinada pelo obstetra que avaliará o tamanho do feto e a capacidade do colo uterino. A interrupção da gravidez está indicada sempre que a saúde fetal ou materna estiver comprometida, independente da idade gestacional.


Dra. Lenita Zajdenverg
Professora adjunta da Universidade Federal do Rio Janeiro                                         
Coordenadora do serviço de diabetes e gravidez da Maternidade Escola da UFRJ

Dr. Carlos Antonio Negrato
Coordenador do Departamento de Diabetes Gestacional da Sociedade Brasileira de Diabetes

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Termogênicos: derrube os mitos dos alimentos que emagrecem

Descubra o melhor horário para consumi-los e suas contraindicações.

Aliados do emagrecimento, amigos da dieta e queimadores de gordura são alguns dos termos mais usados em referência aos termogênicos. Dotados da capacidade de aumentar o gasto energético durante a digestão, eles se tornaram febre entre os que desejam perder peso. Mas de acordo com a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Atual Nutrição, em São Paulo, nem tudo que se fala sobre os termogênicos é bem explicado, sugerindo, muitas vezes, que a simples ingestão garantiria alcançar o corpinho tão desejado. Pimenta vermelha, canela, gengibre, café, abacaxi, chá verde e chá de hibisco são alguns dos exemplares mais famosos deste grupo. Para esclarecer como eles agem e quais os reais benefícios de seu consumo, listamos alguns dos principais mitos sobre os aclamados "alimentos que emagrecem":



Mito1: Termogênicos são obtidos exclusivamente na alimentação

Existem dois tipos de termogênicos: os naturais e os industrializados. Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), os naturais são aqueles que se apresentam da mesma forma como são encontrados na natureza, como é o caso do termogênico que obtemos comendo pimenta vermelha. "Os industrializados, por sua vez compreendem apenas o princípio ativo termogênico concentrado dentro de uma cápsula", explica.


Mito 2: Termogênicos eliminam a gordura corporal

"Termogênicos potencializam a termogênese, processo regulado pelo sistema nervoso que leva à transformação da glicose e da gordura em energia", explica a nutricionista Cátia. Dizer que o simples consumo de alimentos e suplementos termogênicos levará à eliminação da gordura, portanto, não é verdade. Eles apenas aceleram o metabolismo aumentando o gasto calórico de processos que, naturalmente, já realizam essa queima.


Mito 3: Termogênicos levam à perda de peso, independente de alimentação e exercícios

De acordo com o nutrólogo Roberto, a ingestão isolada de termogênicos não levará à perda de peso significativa. "Se o indivíduo continuar ingerindo mais calorias do que consegue queimar, o ponteiro da balança até irá aumentar", explica. Por isso, é fundamental incluir o termogênicos no dia a dia dentro de um contexto que conte com uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios. Somente desta maneira, o gasto calórico será potencializado e favorecerá o emagrecimento.


Mito 4: O ideal é consumir termogênicos antes de dormir

"O mais recomendado é ingerir termogênicos no período diurno, durante uma refeição ou antes de praticar exercícios", aponta o nutrólogo Roberto. Assim, o gasto calórico da digestão e da solicitação da força muscular será potencializado. Consumir termogênicos antes de dormir não é indicado, pois a otimização do processo de queima de calorias acelera o metabolismo e pode atrapalhar o repouso, causando insônia.


Mito 5: Termogênicos não têm qualquer contraindicação

Após receber o diagnóstico de hipertensão, uma das recomendações médicas em relação à alimentação é moderar no consumo de café. "Isso porque a bebida contém cafeína, termogênico que aumenta o metabolismo fazendo com que o coração trabalhe mais e a pressão arterial aumente", explica o nutrólogo Roberto. Tais efeitos tornam a ingestão de termogênicos contraindicada para pessoas que sofrem de arritmia cardíaca, que têm histórico de infarto, entre outros problemas. Gestantes e crianças também devem limitar o consumo de alimentos termogênicos. Neste sentido, suplementos com ação termogênica se tornam ainda mais perigosos por oferecer os princípios ativos mais concentrados.



Mito 6: Não é necessária indicação médica para tomar suplementos termogênicos

"Por ser contraindicado em alguns casos, o ideal é consultar um profissional antes de tomar suplementos termogênicos", afirma a nutricionista Cátia. Muitas vezes, o paciente nem desconfia de qualquer problema de saúde e descobre que sofre de hipertensão ou arritmia em consultas como essa.



Mito 7: Não existem frutas com poder termogênico

Embora os alimentos mais citados quando o assunto é termogênico sejam a pimenta vermelha, o gengibre e o chá verde, eles também estão presentes em frutas. "A casca da laranja é rica em termogênicos, disponíveis para consumo em suplementos", exemplifica o nutrólogo Roberto. O guaraná é outra fruta que também acelera o gasto calórico do corpo.


Mito 8: Quanto maior a ingestão de termogênicos, maior os benefícios

De acordo com a nutricionista Cátia, o ideal é consumir termogênicos diariamente, mas dentro de um limite estabelecido para que o aumento do metabolismo não se torne prejudicial. No caso do gengibre, ela recomenda uma fatia média ou uma colher de café da forma em pó. Quem prefere o abacaxi pode comer uma fatia após o almoço ou jantar ou então 200 ml de suco da fruta.

Fonte: Minha Vida/Uol







quarta-feira, 17 de abril de 2013

Saiba os benefícios da musculação


À medida que envelhecemos ficamos menos ativos, perdemos músculos e ganhamos peso em forma de gordura. Já que perder peso é o objetivo maior, aqui vai uma lembrança dos benefícios de levantar pesos. Começar um programa de musculação pode ser um grande passo na batalha contra a barriga protuberante. Muitos de nós têm a vida ocupada, e podemos achar que não temos tempo para fazer musculação. Sugiro que precisamos achar tempo.

A prática consistente de musculação irá: 

Definir nossa musculatura e ajudar-nos a redefiníla; 

Manter nossa pele esticada (já reparou como o emagrecimento e perda de peso sem haver tonificação resulta em perda de elasticidade?); 

Ajudar-nos a manter nossa força funcional para atividades cotidianas e esportes; 

Ajudar a aliviar os sintomas de artrite ao fortalecer os músculos que dão suporte que envolvem nossas articulações; 

Aumentar a densidade óssea; melhorar a postura; prevenir dores nas costas;

Ajudar a elevar a taxa metabólica (então podemos comer um pouco mais e manter nosso peso mais facilmente); 

Melhorar nossa circulação. Sim, a musculação nos membros inferiores do nosso corpo ajuda o sangue a retornar ao coração (músculos da perna fortes contraem durante o movimento ajudando a empurrar o fluxo sangüíneo e volta para o coração). Estudos também sugerem que a musculação é útil para diminuir a pressão sangüínea. 

Esses são apenas alguns dos benefícios importantes do trabalho de musculação consistente. 

Fonte: Copacabanarunners

terça-feira, 16 de abril de 2013

Coceira ou prurido


Coceira é o nome popular para definir o que os médicos chamam de prurido.
Mas, atenção: nem toda coceira é causada por alergia. Pelo contrário, inúmeras dermatoses são precedidas ou acompanhadas de coceira no corpo.

O prurido pode ser simples, ou seja, a sensação de coceira não se acompanha de lesões visíveis na pele. Mas também pode se complicar com manifestações secundárias consequentes da repetição do ato de coçar, ocasionando vermelhidão na pele e escoriações. Podem surgir também manchas escuras residuais e a pele se torna espessada, irritada e grossa. Em alguns casos, pode ocorrer infecção secundária destas escoriações, surgindo dor, edema (inchação), secreção e pus.

O prurido simples alérgico pode se manifestar de forma generalizada, sem lesão cutânea, podendo ser originado por medicamentos e, esporadicamente, por alimentos, contactantes ou por agentes físicos como frio, calor, suor etc.

Antes de qualquer coisa, o médico investigará as causas não alérgicas de prurido generalizado. Entre estas destacam-se:

- Diabetes
- Doença renal
- Infecções por bactérias
- Doenças do fígado
- Intoxicações (álcool, cocaína)
- Pele envelhecida (prurido senil)
- Gravidez e outros fatores hormonais
- Doenças da tireóide
- Arteriosclerose senil
- Fatores Psicológicos, stress
- Tumores

Em alguns casos, a coceira pode ser localizada em regiões específicas do corpo. Nestes casos a pesquisa de uma causa deve ser realizada. Por exemplo, um prurido na região anal pode ser desencadeado por alergia de contato ao papel higiênico ou até por uma causa não alérgica como um parasita intestinal (oxiúros).

A escabiose ou sarna é uma causa frequente de coceira e pode se iniciar sem lesões aparentes, se confundindo com uma alergia. E, sarna não é sinônimo de sujeira! Qualquer pessoa pode pegar sarna pois basta ter contato com uma pessoa com o problema, pois é muito contagiosa.

Dicas para diminuir a coceira:

O ato de coçar irrita e danifica a pele, causando um circulo vicioso que deve ser evitado. - Mantenha as unhas bem aparadas e curtas, sem pontas.

- Tome o anti-histamínico (antialérgico) recomendado pelo seu médico.
- Banhos coloidais (água com maisena ou aveia cozida) podem acalmar a pele.
- Se a pele está ressecada ou irritada, tome cuidados como: diminuir o número de banhos, usar sabonetes suaves e aplicar hidratante diariamente logo após o banho.
- Evite uso de buchas ou esfoliantes. Não esfregue sua pele durante o banho ou ao se enxugar.
- Use roupas de tecido de algodão. Evite tecidos sintéticos, lycra, jeans, etc.

Não é fácil, mas recomenda-se buscar o autocontrole. Se não consegue evitar coçar, procure fazê-lo de forma suave, tente se distrair, ocupar-se e pensar em algo agradável.
O tratamento pode ser demorado, exigindo persistência e disciplina. O mais importante é detectar a causa do prurido.

Lembre-se: a pele é um órgão integrado ao corpo. O sintoma cutâneo, como por exemplo, uma coceira crônica (de duração arrastada) pode ser um indicador da condição de saúde do nosso organismo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Problemas de visão podem ser ocasionados por hábitos de vida ruins


As pessoas, de maneira geral, costumam relacionar problemas relativos à saúde ocular com doenças como catarata, glaucoma e conjuntivite, mas ignoram o fato de que o estilo de vida ou doenças em outros órgãos podem influir diretamente na qualidade da visão.

 O alerta foi feito à Agência Brasil pela médica e especialista em glaucoma do Centro de Oftalmologia do Hospital São Vicente de Paulo do Rio de Janeiro, Luisa Aguiar. Hoje (9) se comemora o Dia Mundial da Saúde Ocular.

 Luisa, que é também membro da Sociedade Brasileira de Glaucoma e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, diz que, principalmente nesta época do ano - quando pessoas tendem a ficar mais próximas e em locais fechados devido à predominância de baixas temperaturas - uma preocupação maior com a higiene é fundamental para se evitar prejuízos à qualidade da visão.

 “Lavar as mãos com frequência ainda maior, evitar aglomerações e estar sempre alerta muitas vezes pode ser o diferencial entre uma boa ou má qualidade visual”, disse. “Os hábitos de vida estão diretamente relacionados à saúde ocular. Fumantes, sedentários e pessoas que ingerem pouca água e nutrientes ficam mais vulneráveis aos problemas visuais por terem reduzida a capacidade de defesa do organismo”.

 Segundo a especialista, diabetes e hipertensão arterial, por exemplo, também podem comprometer a visão de forma irreversível. A médica alerta que infecções como a dengue, por exemplo, podem desencadear hemorragias no globo ocular e causar, em consequência, distúrbios “graves” na retina.

 “Eu sempre recomendo aos meus pacientes que, a partir dos 40 anos, consultem anualmente um oftalmologista, pois é sempre mais eficaz prevenir do que tratar. Engana-se quem pensa que apenas as doenças crônicas afetam a visão”, diz.

 Membro da Sociedade Brasileira de Cataratas e Implantes Intraoculares e também do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o médico e especialista Glauber Marques diz que a baixa umidade do ar nessa época do ano, combinada com a maior proximidades das pessoas em locais fechados, podem ressecar os olhos.

 Em sua avaliação essa combinação de fatores é explosiva quando o assunto são infecções oculares. “A incidência de conjuntivites como a tracoma [infecção bacteriana altamente contagiosa] e herpes ocular [infecção viral] tende a aumentar nos dias mais frios”.

 Na avaliação do especialista, a melhor forma de combater essas doenças contagiosas é evitar aglomerações, ventilar os ambientes e lavar as mãos com frequência. “Boa alimentação, atividades físicas regulares e ingestão de água com frequência ainda maior ajudam a proteger os olhos”, 

Fonte: 180graus.com

domingo, 14 de abril de 2013

Dengue


No Brasil, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde a sua reintrodução, em 1976, e o avanço da doença. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores em nosso país e no continente.

Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração entre setores e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.

Causas
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna na maioria dos casos. O seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.

O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.

A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias.

A transmissão da doença raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam esse embrião podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média.

Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento.

Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que essa espécie só se distanciava cem metros.

Sintomas de Dengue
Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de cinco a seis dias. O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem.

Dengue Clássica :

-Febre alta com início súbito

-Forte dor de cabeça

-Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos

-Perda do paladar e apetite

-Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores

-Náuseas e vômitos

-Tonturas

-Extremo cansaço

-Moleza e dor no corpo

-Muitas dores nos ossos e articulações.


Dengue Hemorrágica :
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: - Dores abdominais fortes e contínuas; Vômitos persistentes; Pele pálida, fria e úmida; Sangramento pelo nariz, boca e gengivas; Manchas vermelhas na pele; Sonolência, agitação e confusão mental; Sede excessiva e boca seca; Pulso rápido e fraco; Dificuldade respiratória; Perda de consciência.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%.

Tratamento de Dengue
A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea. A pessoa deve ficar em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre.

Ao ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. As pessoas que já contraíram a forma clássica da doença devem procurar, imediatamente, atendimento médico em caso de reaparecimento dos sintomas agravados com os sinais de alerta, pois correm o risco de estar com dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica.

Perguntas frequentes

1) O que é dengue?

A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?

Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de três a 15 dias, sendo mais comum de cinco a seis dias.

3) Quais são os sintomas da dengue?

Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.

4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?

Buscar o serviço de saúde mais próximo.

5) Como é feito o tratamento da dengue?

Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que o seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. Também é importante que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.

Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a fase sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. Alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

6) A pessoa que pegar dengue pode morrer?

A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, deve ter cuidados especiais. No entanto, a dengue é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo, a pessoa não corre risco de morte.

7) Quais os cuidados para não se pegar dengue?

Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros desse inseto. Por exemplo: uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

8) O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue?

Para evitar o mosquito da dengue, é preciso eliminar os focos de reprodução.

9) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?

Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

10) Posso pegar dengue de uma pessoa doente?

Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

11) Quantos tipos de vírus da dengue existem?

São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo o último o mais raro.

12) Existe vacina contra a dengue?

Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme nesse propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.

13) Por que essa doença ocorre no Brasil?

É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.

14) O inseticida aplicado para matar o mosquito de dengue funciona mesmo? E a nebulização (fumacê)?

Sim, os produtos funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.

Os larvicidas servem para matar as larvas do mosquito. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d'água, enfim, nos lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.

Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o mosquito tem hábitos diurnos. O fumacê não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da doença em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.

Algumas vezes, os mosquitos e larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

Fonte: Ministério da Saúde



sábado, 13 de abril de 2013

Bruxismo

O bruxismo é uma disfunção comum, muita gente tem, mas às vezes nem sabe. Por isso quis abordar este tema no blog, o difícil diagnóstico pode trazer um incômodo por muito tempo, sem se descobrir o problema. O hábito de apertar e ranger os dentes, principalmente durante o sono, caracteriza o bruxismo, que pode ter diversas causas.

A repetição desses movimentos incorretos leva ao desgaste ou até fraturas dentárias e má oclusão. E pode acarretar a disfunção na ATM (articulação temporomandibular) que causa dor, estalos e travamento, chegando a restringir a abertura da boca e desviar para o lado ao abrir e fechar. Entre os sintomas mais comuns estão as dores de cabeça e o zumbido, que pode ter múltiplas causas. Ao mastigar, a boca gera de 100 a 150 Kg de força e, em casos de bruxismo, chega a 500 Kg, o que pode aumentar a intensidade do zumbido ou até provocá-lo.

Por ser um distúrbio inconsciente e muitas vezes ocorrido durante o sono, o diagnóstico é mais difícil.  O desgaste nos dentes e a dor na musculatura da mandíbula e de cabeça podem indicar o bruxismo. Muitas pessoas descobrem após serem alertadas por alguém que tenha percebido o ranger de dentes enquanto dormiam.

Geralmente, o primeiro tratamento é indicado por um dentista para proteger o desgaste dos dentes, uma plaquinha que se encaixa nos dentes. Mas para resolver o problema do bruxismo é necessário  o acompanhamento fonoaudiológico, um tratamento pouco conhecido e que trabalha a musculatura, geralmente a mais comprometida. Os exercícios corretos, de relaxamento, de alongamento entre outros, trazem uma melhora significativa nas funções da face e na estética.

Fonte: Valesca Resende



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sete mudanças que ajudam a conviver bem com o diabetes


Valorizar os hábitos saudáveis favorece o controle da doença.

O diabetes já afeta cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 6 milhões de pessoas sofrem com a doença , sem contar os que desconhecem possuir a doença. O problema pode trazer perda ou aumento de peso, é fator de risco para problemas cardiovasculares e, nos casos mais graves, provocar falência de órgãos (rins, olhos) e até a morte. Apesar dos perigos, é completamente controlável.

No entanto, apesar de ser uma doença crônica, é possível conviver bem com o diabetes - basta que o paciente tenha hábitos saudáveis e siga corretamente as indicações médicas. "Os riscos mais graves do diabetes, como perda total da visão, amputação e falência renal ocorrem em pacientes que não tiveram tratamento adequado", de acordo com o endocrinologista Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM. A seguir, veja as mudanças que melhoram a vida de quem tem diabetes. 

Invista no cardápio certo
"Os pacientes diabéticos devem evitar os açúcares simples (presentes nos doces e carboidratos simples, como massas e pães), pois são absorvidos muito rapidamente, levando a picos de glicemia e, consequentemente, complicações a médio e longo prazo", de acordo com o endocrinologista Josivan Lima. Uma boa dica é beber bastante água, que ajuda a remover o excesso de glicose no sangue, que será eliminado pela urina.

Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose. Mas, quando o índice é alto, esta absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue. Os carboidratos não são proibidos, mas existem recomendações dietéticas. "Uma ingestão diária de 50 a 60% de carboidratos usualmente é suficiente, preferindo-se os carboidratos complexos (castanhas, nozes, grãos integrais) que serão absorvidos mais lentamente, evitando picos de glicemia", diz Josivan.

Os diabéticos também podem sofrer de baixas de glicose no sangue, a hipoglicemia. Quinze minutos após ingerir algum alimento açucarado, cheque se a quantidade de glicose no seu sangue está normal. 

Diga não ao sedentarismo
A atividade física é essencial no tratamento do diabetes para manter os níveis de açúcar no sangue controlados e afastar os riscos de ganho de peso. "A prática de exercícios deve ser realizadas de três a cinco vezes na semana. Há restrição nos casos de hipoglicemia, de modo que pacientes não devem iniciar atividade física com a glicemia muito baixa, sob o risco de baixar ainda mais os níveis. Da mesma forma, deve-se evitar atividade física quando o diabetes está descontrolado, com glicemia muito elevadas. Nestes casos, a liberação de hormônios contra-reguladores pode aumentar mais ainda a glicemia", diz Josivan. Os pacientes devem privilegiar atividades físicas leves, pois quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino pode haver a hipoglicemia.

É importante saber como está o controle glicêmico antes do início da atividade física para então escolher o melhor alimento. Se a glicemia está muito baixa, é aconselhável dar preferência aos carboidratos e evitá-los se estiver alta. "A escolha do alimento depende também do tipo de exercício: exercícios aeróbicos de grande duração (como corrida e natação) tendem a baixar a glicemia, sendo necessária uma ingestão maior de alimentos. Em todos os casos, os pacientes devem sempre combinar com seus médicos quais são as melhores opções, pois o tratamento do diabetes tem muitas peculiaridades individuais", diz Josivan. 

Adapte-se às aplicações de insulina
Esqueça as injeções assustadoras. Hoje, a maioria dos pacientes com diabetes do tipo 1, que precisam aplicar insulina com maior frequência, usa canetas próprias para esta função, que causam menos desconforto, pois têm agulhas menores e com material mais flexível, de silicone.

"Além disso, pode-se usar também bombas de insulina por meio de um cateter, que é implantado no tecido subcutâneo do paciente injetando doses menores de insulina ao longo do dia, evitando os picos que podem causar hipoglicemia", diz Josivan. Mas a facilidade tem seu preço. Em média, esse equipamento custa cerca de R$ 12 mil. Mensalmente, a manutenção custa, em média, R$ 500. 

Maneire no consumo de bebidas alcoólicas
O consumo de álcool não é proibido, mas deve ser moderado e nunca de barriga vazia, pois o consumo isolado pode causar hipoglicemia, pois o álcool tende a reduzir as taxas glicêmicas. O que pode causar enjoo, tremores pelo corpo, fome excessiva, irritação e dores de cabeça.

Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas. Para o endocrinologista Fadlo Fraige, apenas as bebidas destiladas são permitidas (e com muita moderação), pois, segundo ele, não são feitas à base de carboidratos, como a cerveja, e o álcool tem baixo índice glicêmico. "Cuidado com cervejas e bebidas doces ou à base de carboidratos. Elas têm alto índice glicêmico e podem trazer problemas", completa.  

Evite os problemas vasculares
O diabetes provoca a aceleração do endurecimento das artérias, levando à má irrigação dos tecidos. As artérias coronárias são afetadas, podendo levar ao infarto cardíaco, além das artérias renais, levando a insuficiência renal grave.

A doença também afeta a microcirculação, ou seja, lesionando as pequenas artérias (arteríolas) que nutrem os tecidos, que atingem especialmente as pernas e os pés. Assim, é importante que ao ter dores ao caminhar, pés frios e pálidos, feridas que não cicatrizam facilmente, formigamento, "fraqueza nas pernas", deve-se procurar um angiologista ou cirurgião vascular, que pode avaliar com maior precisão os sintomas e tomar as medidas médicas para evitar maiores danos, como a amputação do membro afetado.

Também é importante evitar saunas e escalda-pés. "Em função desta alteração circulatória, os riscos de exposição às altas temperaturas e aos choques térmicos podem agravar ou desencadear quadros de angiopatias e outros problemas cardíacos", de acordo com a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do Hospital Bandeirantes.  

Aumente os cuidados com os olhos
O acompanhamento oftalmológico de quem tem diabetes é recomendado devido à maior fragilidade de sua córnea. As células da córnea do diabético não têm a aderência que se encontra na maioria dos não-diabéticos. Essa fragilidade é a porta de entrada para uma série de infecções oportunistas.

A catarata também é mais comum. Em situações de hiperglicemia, o cristalino absorve água, o que pode provocar miopia. À medida em que a glicemia retorna aos seus níveis normais, o cristalino se desidrata e volta ao seu tamanho original. "Assim, a repetição dessa situação altera as fibras da estrutura do cristalino, provocando o sintoma de vista embaçada. Isso explica a maior predisposição dos diabéticos a sofrer de catarata mais cedo", de acordo com o oftalmologista Virgilio Centurion.  

Controle o estresse
Pessoas com diabetes têm maiores chances de ter ansiedade e depressão. Os pacientes podem sentir uma sensação de ansiedade em relação ao controle da hipoglicemia, da aplicação de insulina, ou com o ganho de peso. "Os pacientes com diabetes que ficam ansiosos e estressados tendem a ter menos cuidado com os níveis de açúcar no sangue, o que aumenta o risco de complicações", diz Josivan.

Além disso, a relação estresse-diabetes se mostra uma via de mão dupla. Uma pesquisa feita na Suécia e publicada pela revista científica Diabetic Medicine comprovou que os homens que passam por altos níveis de estresse e têm tendências depressivas podem dobrar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2, aquele em que o organismo é capaz de produzir insulina, mas tem dificuldade de processá-la. De acordo com os pesquisadores, a relação entre os dois males pode ser resultado dos efeitos do estresse na capacidade cerebral em regular os hormônios, ou ainda, da influência negativa que a depressão exerce na dieta e no nível de atividade física.

Fonte: Minha Vida/UOL